Montreal e Quebec City, um outro Canadá

Nice, 3 de setembro de 2012

Olá!! Este post coloca um fim na nossa saga pelo Canadá. Comecei a escrever ele no aeroporto de Toronto onde estávamos há horas aguardando o nosso vôo, mas só estou conseguindo finalizar em Nice, sul da França. Antes de chegar aqui passamos por Lisboa, Porto, Barcelona e por alguns “estresses” de atrasos e perda de vôo no aeroporto de Toronto. Mas em Toronto, no meio da confusão, encontramos mais dois brasileiros na mesma situação, a Erica e o Samir. Nos unimos e depois de várias tentativas, o Samir conseguiu uma funcionária que nos ajudou e nos colocou em um vôo direto de outra cia e depois de muitas e muitas horas chegamos ao nosso destino!

Parceiros de confusão no aeroporto de Toronto!

Montreal e Quebec City são as principais cidades da parte francesa do Canadá e como diz o título do post, parecem países diferentes. Pessoas diferentes, línguas diferentes e comportamentos diferentes, o francês predomina e as vezes sentimos um ligeiro preconceito (de leve) ao falar inglês, mas nada que nos impeça de pensar em voltar um dia para uma viagem com mais tempo e adicionando certos luxos que agora não são possíveis.
A primeira cidade que visitamos foi Montreal, fomos até lá de trem (Via Rail). O trem é extremamente confortável, poltronas grandes e wi-fi grátis, se compararmos aos aviões podemos dizer que é comparável a classe executiva mas, tudo isso é na econômica.

Montreal

Vieux Montreal

Montreal possui metrô e sistema de transporte integrado, é possível comprar passes diários ou para múltiplos dias. Os principais pontos são atendidos por ônibus mas, principalmente pelo metrô. Passamos somente 4 dias por lá mas, o sentimento foi que poderíamos ter esticado um pouco mais, a cidade possui inúmeras atrações, restaurantes, pubs, teatros e tudo mais que uma cidade grande deve possuir sem ser uma grande cidade.

Metro de Montreal! Só achamos estranho a presença de pneus nos vagões!

No primeiro dia, como chegamos a tarde resolvemos ir direto provar um dos pratos tradicionais, o poutine que é um prato com batatas fritas + molho de carne + queijo regional + acessórios tipo bacon, calabresa ou pedaços de carne, tudo muito light!

Poutine

A experiência foi boa, mas sem dúvida não é um prato que se possa comer no verão com mais ou menos 30° C. rsrsrsrsrs

Local tradicional para comer poutines em Montreal

A cidade tem diversos pontos para visitar e curtir, como Downtown, Mont Royal, Vieux Montreal (velha Montreal) e o Vieux Port, Place des Arts, Paths etc.

Downtow: Lojas de grife, bares, restaurantes (crescent st), movimento dia e noite… Tudo que o centro de uma cidade grande deve ter

Mont Royal: Parque com vista para grande parte da cidade. É um pouco longe e achamos meio abandonado…

Vieux Montreal: Bem conservada, vibrante, cheia de bares e restaurantes para todos os gostos

Vieux Port: Antigo cais reformado e transformado em área de lazer. Pena que a chuva nos atrapalhou um pouco…

Place des Arts: Teatros, cinemas, shows, bares e restaurantes.

Devido ao inverno rigoroso que pode registrar até -30° C, a cidade de Montreal construiu praticamente outra cidade subterrânea embaixo de downtown. São diversos Km de corredores recheadaos de lojas, cafés, restaurantes e cinemas. Os corredores interligam estações de metrô, edifícios e shopping centers, evitando que seja necessário sair na rua nos dias de frio e nos dias de muito calor.

Km de corredores por baixo de downtown

Uma atração a parte na cidade de Montreal é a catedral de Notre Dame, localizada na Vieux Montreal meio escondida pelos prédios em volta. Foi uma bela surpresa e com certeza é uma atração imperdível.

Notre Dame

Interior impressionante

Enfim, nossos dias em Montreal acabaram e nosso próximo destino foi a cidade de Quebec, capital da província de mesmo nome.

Quebec City

Quebec City não é a maior cidade (Montreal é a maior) mas, é a capital da província de Quebec e é também uma das cidades mais antigas do Canadá. Chegamos já quase noite e super carregados. Ficamos em um apê alugado através do site http://www.airbnb.com e fomos andando desde a estação, pois era bem perto. Olha só o que encontramos no caminho!

Surpresinha na chegada! Escada que leva para a parte alta da cidade

Outra surpresa foi o apartamento não ser exatamente o que esperávamos. Digamos que ele era um porão meio estranho para não dizer outra coisa e olha que o nosso padrão não está muito alto… Bom, mas foi o único problema que tivemos com os apartamentos alugados até agora, pois os outros todos foram muito bons e inclusive melhores que os hotéis e hostels.

Quebec City não nos conquistou, talvez por termos gostado muito de Montreal ou talvez por ter sido, para nós, um dos destinos mais caros da viagem até o momento. Enfim, não temos como explicar mas não rolou uma química, rsrsrs. Mesmo não tendo rolado química, foi lá em Quebec City que tivemos uma experiência muito legal: fomos assistir o Cirque du Soleil. Era um espetáculo gratuito que pelo o que entendemos acontence já há alguns anos na temporada de verão. O espetáculo foi na rua e bem perto do nosso apê, apesar do tempo não ter ajudado muito (chuva!), foi um grande espetáculo e mais uma experiência para guardarmos conosco e dividir um pouquinho aqui no blog.

Cirque du Soleil ao ar livre embaixo de alguns viadutos

A grande atração da cidade é caminhar sem muito rumo pela cidade velha e o ponto imperdível é o hotel Château Frontenac, um dos prédios mais famosos do Canadá.

Uma das entradas da cidade velha que ainda preserva o muro em sua volta

Château Frontenac ao fundo!

Parte alta da cidade velha

Parte baixa

Reparem na foto acima, logo a direita onde as pessoas estão mais aglomeradas tem uma pintura na lateral do prédio que é muito interessante!

Não conseguimos fotografar toda a pintura, mas já é possível ver algumas coisas. Por exemplo, a figura de Jaques Cartier (lado esquerdo quase saindo da pintura para a rua) figura importante na história do Canadá e fundador da cidade de Quebec. Existem outras pinturas nesse estilo na cidade mas, conseguimos encontrar somente mais uma.

Antes de nos despedirmos do Canadá temos que homenagear, para nós, uma grande surpresa em relação ao país todo… As cervejas! Não tivemos experiências ruins em relação a isso! rsrsrs

Melhor: Chopp de trigo que tomamos em Quebec City.

Melhor Pub: Les 3 Brasseurs Montreal

Melhor cerveja: Granville Island Honey Lager – Fabricada em Vancouver.

E assim, com esse post atrasado e gigante, nos despedimos do Canadá rumo ao resto do mundo!

Ahhhh, um detalhe! Por favor, colegas de inglês da Cris atenção: mandem seus contatos por comentário ou pelo email gugacrispelomundo@gmail.com

Sim, ela perdeu os contatos e tem várias fotos para passar!

Correndo por Toronto !

Algum lugar entre Toronto e Montreal, 13 de agosto de 2012 E aí pessoal! Ultimamente todos os posts começam dizendo que os últimos dias foram corridos etc… Lamento, mas esse não vai ser diferente, rsrsrs. Talvez a correria diminua com o passar do tempo e com a experiência adquirida, mas de fato estamos correndo muito! rsrsrs. Por causa de alguns ajustes nas passagens de trem que compramos entre Toronto, Montreal e Quebec, os nossos dias em Toronto foram reduzidos a quase nada, passamos 3 noites por lá, mas no final das contas tivemos somente dois dias inteiros. Confessamos que a chegada em Toronto foi um pouco assustadora pois, depois de um vôo lotado e meio caótico de Vancouver para Toronto com direito a poltronas separadas, “bebum” sentado ao lado e esteiras do aeroporto não funcionando, chegamos a noite e com chuva. Mas tudo beleza, são os percalços que estamos sujeitos nesse tipo de viagem. Toronto, ao contrário de Vancouver, não possui linha de trem ou metro que liga o aeroporto a cidade, o negócio é pegar um ônibus expresso (Rocket Bus) até a estação mais próxima, pegamos o ônibus 192 até a Kipling Station. O sistema de transporte de Toronto é todo integrado, mas achamos um pouco confuso pois não há muita informação e no final acabamos entrando no trem sem pagar passagem e sem saber se precisávamos pagar. Mais tarde descobrimos que a passagem do ônibus expresso do aeroporto (que não pegamos o recibo) era válida também como passagem de trem. Mas, o melhor ainda estava por vir! Nós cansados, meio atordoados do vôo, com malas e mochilas (para o período no Canadá levamos malas… depois seguiremos somente de mochila), andamos algumas estações com o trem vazio e em uma das estações entra uma multidão, pessoas com fantasias de carnaval, falando alto, suados, enlouquecidos, alguns com umas caras meio suspeitas e já meio bebuns, algumas turmas que pareciam gangues de filmes e não parou por aí, nas próximas duas estações entrou mais gente ainda! Pronto! Era o que nos faltava, trem lotado, faltavam umas duas estações para descermos e precisávamos cruzar a multidão abarrotados de bagagem! Qual estratégia tomar? A – Turista educado e pedir “com licença” para todos e sair talvez umas 3 estações depois da nossa; B – Puxar um sambinha e ir dançando com a galera até chegar na saída (com o risco de perder a Loira no caminho); C – Encarnar o Nego Véio (gaúcho para lá de grosso) e sair atropelando todo mundo falando “Excuse me, Tchê ! “. Pois é, optamos pela alternativa C ! rsrsrs. Conseguimos chegar na nossa estação e ainda pegamos mais um ônibus até o hostel. Toronto é uma metrópole, mas as suas atrações estão relativamente próximas e a grande maioria está ligada por metrô, ônibus ou streetcar (um tipo de bonde). Apesar de um pouco confuso o sistema de transporte de Toronto é bem eficiente com trens em média de 5 em 5 minutos nas principais linhas. Se você vai percorrer todos os pontos de forma independente existe a opção do daypass (em torno de C$ 10,00) ou então é possível comprar conjuntos de passagens com desconto (bundle). Como de costume fizemos nosso roteiro em um mapa e saímos caminhando!

Começamos pela Toronto University

Na sequência fomos ao Royal Ontario Museum, mas a fila estava tão grande que acabamos desistindo de entrar

Logo depois de passar pelo Royal Ontario Museum fomos caminhando em direção a Yorkville, região recheada de lojas de grife e restaurantes estrelados. Conectado a Yorkville está Downtown e a nossa caminhada seguiu por lá em direção a região financeira e ao City Hall.

Downtown

City Hall

A região de downtown em Toronto possui toda uma estrutura subterrânea para os dias de inverno e neve, são conhecidos como “paths” e interligam shoppings, edifícios e estações de metrô. Uma das áreas mais conhecidas é o Eaton Center e passamos por lá para almoçar.

Eaton Center

Eaton Center

Seguimos nosso roteiro do dia em direção ao St Lawrence Market, mas infelizmente estava fechado, pois não funciona em domingos e feriados.

St Laurence Market

E ainda no mesmo dia, voltamos para os arredores do hostel para dar uma volta no Kensington Market (http://www.kensington-market.ca/). O Kensington Market é um grande conjunto de lojinhas e restaurantes e mercados alternativos, por lá é possível encontrar restaurantes e mini mercados portugueses e latinos, alguns bares para relaxar e tomar uma gelada. Falando em gelada, no final do dia sentamos para tomar uma cervejinha em um bar na região do Kensington Market e acabamos sentando em uma mesa coletiva (é bem comum os bares possuírem mesas coletivas). Logo depois mais um casal sentou conosco, o Rafi e a Maral, um casal que mora na região e nos deu diversas dicas sobre Toronto e sobre Lisboa (nosso próximo destino depois do Canadá), nos divertimos muito!

Rafi e Maral conosco tomando a saideira já em outro bar!

Nosso segundo e último dia de passeios em Toronto também foi corrido, mas valeu muito a pena. Desta vez compramos um daypass e fomos direto para a CN Tower ainda pela manhã para evitar muitas filas, mas mesmo assim levamos mais ou menos 1 hora para subir. O dia estava espetacular e a vista foi de tirar o fôlego. A CN Tower possui basicamente 2 áreas para visita, o lookout (onde fica o piso de vidro) e o Skypod (parte mais alta) e ainda possui um restaurante giratório panorâmico (não coube no nosso orçamento) e para quem for um pouco mais maluco é possível ficar pendurado do lado de fora da torre.

Vista do Skypod

Com o dia limpo dá para enxergar a cidade de Rochester nos EUA.

Olha os malucos pendurados !

Piso de vidro em uma parte do Lookout. Meio assustador!

No restante do dia ficamos perambulando pela cidade e no final voltamos para o Kensington Market para a despedida de Toronto! No próximo post contaremos um pouco sobre a nossa última etapa no Canadá (Montreal e Quebec City)

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